Documentário internacional está sendo produzido por produtor de Ribeirão Preto
Enfim chegava o tão esperado dia em que o pequeno Tubaldini era levado ao cinema. A enorme tela, em frente aos pequeninos e atentos olhos, trazia histórias inesquecíveis que deixavam o menino deslumbrado.Nesses dias, torcia para que o tempo parasse, assim o filme não terminaria. Em sua imaginação, tentava desvendar os mistérios daqueles filmes, de como aquela magia acontecia. O tempo passou. O menino cresceu, transformou-se em homem. Advogado transitava entre uma série de operações financeiras trabalhando com direito internacional. Um dia, cansou-se da profissão e resolveu repensar na vida.De volta à cidade onde havia sido criado, Ribeirão Preto, conheceu o cineasta Edgard de Castro, fundador do Núcleo de Cinema. Foi então que entregou-se de corpo e alma ao cinema e não parou mais.Há alguns anos, o produtor LG Tubaldini Jr, estava em São Paulo produzindo uma peça sobre mães judias e mães italianas, Iidishe, e começou a se interessar pela cultura judaica. O envolvimento foi tamanho que fez inúmeras amizades com judeus radicados no Brasil. Um deles foi Márcio Pitliuk que um dia ligou para o amigo perguntando se ele já havia ouvido falar sobre a Marcha pela Vida. Interessado pela história contada pelo amigo, em maio de 2007, pegou um avião e foi até a Polônia visitar os campos de concentração, entre eles, Auschwitz-Birkenau, Varsóvia. Foi então que decidiu produzir o documentário entitulado de "Marcha pela Vida". Na correria da pré-filmagem, Tubaldini contou que este ano, a Marcha completa 20 anos e explicou que ela acontece desde que caiu o comunismo na Polônia. "Quando ainda existia o muro de Berlim, era um problema entrar no país". Um pouco antes da queda do muro de Berlim, ele conta que se deu a primeira visita de alguns sobreviventes do Holocausto. "Embora fosse quase impossível, eles conseguiram passar a resistência comunista até os campos de concentração. Depois, essa visita passou a ser anual, e com a queda do muro, o número de pessoas aumentou consideravelmente. Jovens judeus do mundo todo saem há 20 anos dos seus países e vão até a Polônia", relata Tubaldini. "A Marcha é uma forma de não deixar esquecer o Holocausto. E mais que isso, celebrar a forma como a cultura judaica floresceu no mundo, de como ela conseguiu se reconstruir depois do Holocausto". As gravações começaram em abril, acompanhando um grupo de jovens brasileiros judeus que estão iniciando a marcha. Depois, a equipe acompanha os jovens de Los Angeles, Berlim, Polônia e Israel. O documentário vai mostrar a jornada antes, durante e depois destes jovens. Segundo Tubaldini, a equipe pretende terminar as filmagens em maio para dar início à pós produção. "A previsão é de que o filme chegue ao mercado no início de 2009".
HOLOCAUSTO
Enfim chegava o tão esperado dia em que o pequeno Tubaldini era levado ao cinema. A enorme tela, em frente aos pequeninos e atentos olhos, trazia histórias inesquecíveis que deixavam o menino deslumbrado.Nesses dias, torcia para que o tempo parasse, assim o filme não terminaria. Em sua imaginação, tentava desvendar os mistérios daqueles filmes, de como aquela magia acontecia. O tempo passou. O menino cresceu, transformou-se em homem. Advogado transitava entre uma série de operações financeiras trabalhando com direito internacional. Um dia, cansou-se da profissão e resolveu repensar na vida.De volta à cidade onde havia sido criado, Ribeirão Preto, conheceu o cineasta Edgard de Castro, fundador do Núcleo de Cinema. Foi então que entregou-se de corpo e alma ao cinema e não parou mais.Há alguns anos, o produtor LG Tubaldini Jr, estava em São Paulo produzindo uma peça sobre mães judias e mães italianas, Iidishe, e começou a se interessar pela cultura judaica. O envolvimento foi tamanho que fez inúmeras amizades com judeus radicados no Brasil. Um deles foi Márcio Pitliuk que um dia ligou para o amigo perguntando se ele já havia ouvido falar sobre a Marcha pela Vida. Interessado pela história contada pelo amigo, em maio de 2007, pegou um avião e foi até a Polônia visitar os campos de concentração, entre eles, Auschwitz-Birkenau, Varsóvia. Foi então que decidiu produzir o documentário entitulado de "Marcha pela Vida". Na correria da pré-filmagem, Tubaldini contou que este ano, a Marcha completa 20 anos e explicou que ela acontece desde que caiu o comunismo na Polônia. "Quando ainda existia o muro de Berlim, era um problema entrar no país". Um pouco antes da queda do muro de Berlim, ele conta que se deu a primeira visita de alguns sobreviventes do Holocausto. "Embora fosse quase impossível, eles conseguiram passar a resistência comunista até os campos de concentração. Depois, essa visita passou a ser anual, e com a queda do muro, o número de pessoas aumentou consideravelmente. Jovens judeus do mundo todo saem há 20 anos dos seus países e vão até a Polônia", relata Tubaldini. "A Marcha é uma forma de não deixar esquecer o Holocausto. E mais que isso, celebrar a forma como a cultura judaica floresceu no mundo, de como ela conseguiu se reconstruir depois do Holocausto". As gravações começaram em abril, acompanhando um grupo de jovens brasileiros judeus que estão iniciando a marcha. Depois, a equipe acompanha os jovens de Los Angeles, Berlim, Polônia e Israel. O documentário vai mostrar a jornada antes, durante e depois destes jovens. Segundo Tubaldini, a equipe pretende terminar as filmagens em maio para dar início à pós produção. "A previsão é de que o filme chegue ao mercado no início de 2009".
HOLOCAUSTO
O Holocausto é entendido hoje como uma situação de destruição total de judeus. Isso era realizado nos campos de concentração, acometidos de atitudes bárbaras desempenhadas pelos nazistas e nessas atitudes, milhares de judeus morreram. Os Judeus eram perseguidos por nazistas liderados po Adolfh Hitler, numa visão extremamente anti-semitista e ariana. Hitler acreditava que havia apenas uma raça superior, a alemã. As demais deveriam ser dizimadas ou servir a raça superior. A idéia de Holocausto portanto vem de morte coletiva, de matança de uma cultura, de um povo que já era um povo sem pátria desde a Idade Antiga. Em 1941, judeus eram presos e levados em comboios para os campos de concentração. Lá, mulheres eram separadas dos homens e das crianças. Os que tivessem boas condições de saúde eram levados para trabalhar, os fracos eram mortos nas câmaras de gás. Seus corpos eram queimados nos crematórios ou então usados em experiências médicas.
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